
sábado, 10 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Reportagem: Gare Clube, Porto (2 de Abril 2010)
O relato das peripécias da noite de Hip Hop no Gare Clube, no Porto, já pode ser visto no H2T. O nosso texto dá conta de tudo o que se passou na noite em que actuaram DJ D-One, DJ SlimCutz, Supremo G, Deau, Enigma, Fuse e Ex-Peão. À distância dum clique:
http://www.h2tuga.net/artigos-h2t/eventos/2997-gare-clube-porto-02042010.html
Visual Street Performance 2010

Vários trabalhos vão ser expostos, desde obras de Mr. Dheo, Vhils, HBSR, Caos ou de Best Ever, sendo que Kayo, Uber, Sphiza, Ram e Blast irão demonstrar o seu talento ao vivo. A música estará a cargo dos DJ's de serviço: Maze, Diggy, Glue e Kayops.
Fica o convite para os amantes de street art. O evento (o maior do género no país) acaba no domingo.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
"A Essência" de Mind da Gap a 26 de Abril


Mixtape "Egotripping" de Xeg

Cypress Hill - Rise Up
Novo vídeo de Cypress Hill para a faixa "Rise Up". O tema está incluído no álbum a que dá nome, e conta com Tom Morello, dos Rage Against the Machine. A juntar a este single, outras 14 faixas compõem o novo disco, com convidados como Evidence, Alchemist, Pete Rock, Jake One, Mike Shinoda ou Daron Malakian. A 20 de Abril já será possível adquirir o sucessor de "Till Death Do Us Part", que fez de "Get 'Em Up" a grande malha de apresentação do álbum, isto ainda no ano transacto.
A Nova Cara do H2T

Desde o dia 28 de Julho de 2003, muito mudou no Mundo, no mundo da Internet, no mundo da Informação e no mundo do HipHop. Principalmente, português - longe vão os tempos em que havia escassez de informação para divulgar.
Esta nova remodelação do H2T, planeada há quase 2 anos, adaptada e executada ao longo de vários meses, vem de encontro às necessidades actuais deste projecto, de carácter não-profissional, na tentativa de crescimento contínuo e consolidado. É um pequeno passo para a humanidade, mas um gigantesco salto para o H2T que, dotado de um novo sistema, terá, a partir de agora, mais facilidade em se manter actualizado.
Novidades a confirmar em www.h2tuga.net
terça-feira, 6 de abril de 2010
Dealema - Arte de Viver (crítica)

«Arte de Viver» é um emaranhado de soturnos, brutais e estranhos ambientes donde pingam pequenas luzes que contribuem para a natural e vital respiração do Homem. Com o planeta debatendo-se com graves cancros e amputações, Dealema palpa o terreno e agita as mentes para a descoberta do remédio que nos salve. Da parte do colectivo dealemático, o antibiótico é a prescrição do costume: lutadores permanentes, eternos sonhadores e caçadores de emoções, nutridos com cantis de liberdade e criação.
Num mundo onde, mais tarde ou mais cedo, tudo é perda, Dealema orgulha-se em potenciar os ganhos. Desde 1993 em actividade, é perfeitamente compreensível que as transformações e o virar das folhas do calendário lhes tragam a percepção de que o sentimento característico da velha escola fique preso nas esferas do tempo. Mas em vez de ficarem agarrados ao passado, os cinco profetas mergulham no mar ainda inexplorado, pisam a terra ainda intacta, gravitam na lua onde ainda não se levantou poeira.
Esmiuçar a vida, o mundo, as pessoas, os confins do mistério, eis a proposta. Observar o que nos escapa à vista desarmada. Sentir e degustar os climas chuvosos, nublados, enigmáticos, tenebrosos, que não permitem antever o que está para lá da cortina de fumo. Ouvir os tique-taques sinistros, os risinhos fantasmagóricos, os recados blindados ao entendimento humano das forças do além. Vamos no comboio-fantasma até à casinha dos horrores. Somos passageiros no próprio mundo, pois claro.
Viver é a confrontação do real que imaginamos com a ficção que somos. Duramos pouco mais do que uma película de terror e, no entanto, sentimos a dor em potência máxima. Quando chega o carro fúnebre? Trivialidade da vida que nega o reconhecimento. Indigência que, no fim, arrasta o corpo para um só e tão apertado buraco. Depressão, degradação, suicídio. Qual o poeta maldito que nunca consumou isto? Histórias de comprimidos por goelas abaixo, de problemas que rasgam peles, de conflitos interiores que dinamitam crânios, de pobreza humana que assalta e viola o próprio corpo. Abaixamento de braços, apertos no coração, olhares absortos e cheiros a pólvora queimada.
É difícil encontrar esperança quando se tem de resistir ao «magnetismo pelo abismo». Mas ela existe. A cabeça erguida é a sina dos guerreiros. O mais justo prémio. Avança-se contra tudo e contra todos, o que importa é mesmo a honra. O Apocalipse não há-de assustar os de bons instintos, nem que venham os corvos agoirar. Como pode a causa ser perdida se pequenas manifestações de vida se agigantam perante a morte? No meio do caos também se operam milagres, é verdade.
Vidas que se cruzam em seis (sete?) graus de separação. Relatos marados. Malícia no abrir das portas. Dentes que rangem com o adeus do crepúsculo. Pesadelos até à alvorada. Bruxas, psicólogos, coveiros, a tratar da sociedade anónima. Viagem ao subconsciente, estados de transe, arrastamentos de pedras tumulares, ressurreições. Sonambulismo e hipnose, com adornos de lividez. «Erosão da sanidade» que faz a ponte para o desconhecido. Visões de hospitais, flashes do inferno, levitações, suspensão do tempo. Anjos e demónios. Como não ficar com “olhos de vidro” (e com ar de rock) quando se entra em dicotomia: vida e morte, beleza e fealdade, resistência e desistência, opulência e miséria, fortaleza e fragilidade, princípio e fim?! Impossível. «Arte de Viver» compreende tudo isto... E o mais que não se pode dizer... É só ouvir.
Dealema ensaiou no seu laboratório sonoro uma série de experimentações e interessantes abordagens que tiveram resultados entusiasmantes. Os relatos da vida, do surreal, dos sonhos, dos simples pensamentos a olhares fogueados no autocarro, enfim, os sentimentos que nos atravessam a espinha e brotam faiscantes no pensamento. O grupo expressou os constrangimentos e os dilemas que são colocados às pessoas, que têm de escolher e arcar com as consequências disso neste mundo cão. Não obstante toda a acidez presente neste EP, o sumo musical daqui espremido servirá certamente para fortalecer o organismo do nosso Hip Hop. Em «Arte de Viver», deixo um reparo apenas para o tema “Mais Uma Sessão” que, não sendo mau, antes pelo contrário, aparece, no entanto, a destoar na linhagem, no fio condutor, de grande parte do EP. Nessa faixa três, Dealema aperalta-se, alista-se na equipa do Rocky e distribui elegantes murros a quem ousar meter-se no ringue poético para confrontá-los. Todavia, não é por este erro de casting que Dealema vê obliterada a magia, a originalidade e a qualidade lírica e instrumental patenteada em toda a “Arte de Viver”. Pena somente para o facto de Dealema ter perdido uma bela oportunidade de apresentar um trabalho verdadeiramente temático e conceptual, escapando um pouco à simples e rotineira compilação de sons.
sábado, 3 de abril de 2010
A festa do rap da Invicta
Mais uma noite de rap exclusivamente nortenho no Porto, desta vez no Gare Clube. Nós estivemos lá e, como é habitual, revelaremos a nossa reportagem no H2T. Mas porque não contemplar já os mais curiosos com um cheirinho da noite tripeira de 2 de Abril?