domingo, 31 de julho de 2011

Desafio Julho [Headstart Records] - Sempei



O vencedor do mês de Julho foi o Sempei. Este produtor é oriundo do Porto e produz desde 2008. Também é um dos bloggers responsáveis pelo site HIPHOPulsação. Continuem a enviar os beats para desafio@headstartrecords.com até dia 15 de cada mês e ganhem a oportunidade de aparecer no próximo vídeo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Red Bull BC One Barcelona 2011



Pequeno resumo das últimas eliminatórias europeias para a grande final do Red Bull BC One, a decorrer a 26 de Novembro, na Rússia. Perante 1400 espectadores, o português Lagaet (Momentum Crew) foi o grande vencedor, vergando na final o b-boy Menno, da Holanda.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Raw Beats Vol. 001 (15/07/2011): Seada, Enigma, Jimmy P, Keso e Maze @ Plano B

Foi na sexta-feira, 15 de Julho, que, cerca de mês e meio após a última festa de Hip Hop por si engendrada, a promotora Versus voltou a delinear um cartaz de rap – sem nomes internacionais, é certo-, mas com uma bela mão cheia de artistas nacionais, todos eles nortenhos: Seada, Enigma, Jimmy, Keso e Maze (juntando-lhes os DJ’s D-One e SlimCutz). O local escolhido foi o Plano B, um espaço exíguo, impróprio para grandes multidões, mas aconchegante para um ambiente muito caloroso e vibrante em caso de casa cheia. E foi isso que se sucedeu.

Muitas caras conhecidas de outros dias festivos. É caso para dizer que há já um núcleo duro de aficionados que frequenta a maioria das grandes noites de Hip Hop no Porto. Em sentido inverso, se há artista que ultimamente não tem por hábito pisar os palcos destes shows esse dá pelo nome de Seada. O MC/produtor portuense abriu as hostes das actuações um pouco depois da uma hora da manhã, já após SlimCutz ter dado as boas-vindas com um set a seu gosto. Seada não tem muita música editada, por isso fez-se valer dos sons que mesmo assim lhe conferem algum respeito no seio da cena underground tripeira, pese embora o seu modus operandi bastante discreto.

Ao segundo tema já Seada contagiara a plateia, que se deleitou com o single “Táxi”, pertencente à compilação “Best Off”. Kayn (Caixa Toráxica) foi o braço direito de Seada, que ainda teve a certa altura outro parceiro especial: Supremo G aka Jimmy P. Um sublinhado para o momento acústico da performance do duo. “Digam a verdade às crianças” pôs os presentes embevecidos e solenemente à escuta dos acordes da guitarra nas mãos de Seada e da mensagem conjunta com Jimmy. O reverso sucedeu-se à passagem de “Cartão de visita”, canção que teve o condão de erguer muitos braços no ar, devido até à própria tónica algo revolucionária da letra. Excelente na entrega e na interactividade com o público, Seada conseguiu uma das melhores actuações da noite, e logo na abertura. Muito, muito bom!

Seguiu-se Enigma para uma curta estadia em palco. Each e Chek actuaram durante pouco tempo, cerca de um quarto de hora, e aproveitaram esses 15 minutos de mic na mão para darem a conhecer novas músicas. E a julgar pela reacção da plateia, as novas rimas da dupla deixaram muita gente a salivar. De facto, tanto Each como Chek têm crescido permanentemente e ganho com o tempo o seu espaço no rap nacional. De negativo na performance no Plano B apenas uma ou duas falhas de memória de Each que, apesar de pouco notadas, fez questão de se desculpar por isso. No final da noite viria a certeza de que conseguiram, mesmo em pouco tempo, uma das actuações mais aplaudidas.

Já passavam das duas da matina e o cartaz ia a meio, sendo que Mundo foi o host da festa que trouxe de volta Jimmy P à rotina dos shows ao vivo. De facto, Jimmy selou o regresso à actividade depois de algum tempo ausente por razões menos felizes. Mas o MC trouxe muita vontade e boas vibrações embora os novos sons não parecem ter cativado tanto o público que o admira, como por exemplo o dubplate com Celebration Sound. Jimmy fez-se acompanhar pelos seus tropas habituais, JêPê nas dobras e nos sons que partilham e Damani Van Dúnem apenas no novíssimo “Soletra”.

Sons tradicionais como “Game Over” foram revisitados, tendo o badalado single “Dope Boy” do EP que ainda está a caminho também feito parte do alinhamento, assim como “Mãe”, tema que Jimmy pôde dedicar directamente à sua progenitora que se encontrava no Plano B. Generoso como de costume, Jimmy P fez questão de dar tempo de antena a Contrabando 88. O grupo, acompanhado como é tradição por uma barulhenta camioneta humana vinda da Póvoa de Varzim, matou igualmente um hiato fora dos palcos recorrendo aos dois sons que o junta a Supremo G: “Oportunidades” (com Sandra) e “Revolu-som”. Prometido está um EP com lançamento para os próximos meses.

Keso foi o homem que seguiu. Com a sala ainda praticamente cheia, o MC e produtor tripeiro levou à letra o desígnio da festa (Raw Beats) e inovou renovando alguns instrumentais dos seus sons. Como foi o caso de“Acólito por alcoólico”, tema de abertura que surgiu com nova companheira (leia-se batida) e que por isso inicialmente causou estranheza mas foi-se entranhando nos tímpanos naturalmente. Keso apresentou-se no espaço de concertos subterrâneo do Plano B divertido como sempre, mais descontraído que nunca e em drunk style como não há memória... Mas ninguém se importou com isso, bem pelo contrário.

O seu show foi uma risota do princípio ao fim, com um excesso ou outro, mas gerindo bem a faceta de mestre de cerimónias com a de rapper. Ou seja, Keso intercalou o dom de comediante com as rimas e os beats, com os clássicos e com o KS Xaval. Foi notório que muita boa gente tem guardada no disco rígido das lembranças a época “Raios Te Partam” de Keso, ou melhor, de KS Xaval, por isso músicas como “Pintor de Interiores” foram debitadas por mais de que uma garganta. “Insólito kesone” e “2º Capítulo” foram outras faixas degustadas como autênticas guloseimas auditivas. “Eternamente em cena” foi a cereja no topo do bolo.

O último homem a pisar o palco foi Maze. Completamente sozinho em acção, Maze tinha a missão de fechar as actuações, numa altura em que a assistência já apresentava algumas clareiras e não se exibia com o mesmo fulgor. O EP em registo próprio datado de 2007 deu o mote com “Mundo Bizarro” (mais tarde “Quando o Céu Desaba” teve uma inédita aparição). Apesar do estatuto dealemático, a tarefa de Maze não foi fácil, precisando de muito suor para cativar a atenção dos presentes. Com mais ou menos dificuldade assim foi. Não é hábito ver Maze em modo one man show, até porque só conta com um trabalho em nome pessoal, por isso foi entremeando algumas acappelas de excertos seus em temas de Dealema. “Sonhar Acordado” foi excepção, rodando com beat e o contributo de Mundo. Foi sem dúvida um dos pontos de maior agitação. Outro veio com a última faixa, “Brilhantes Diamantes”. A partir das quatro horas, D-One girou discos até às 6h sempre com a sala lotada.

O rescaldo desta noite é francamente positivo, com o regresso de alguns artistas e o surgimento de outros pouco vistos em shows a solo. Seada abriu magistralmente a cortina do espectáculo; os Enigma aguçaram o apetite para futuros projectos; Jimmy matou com emoção as saudades de estar de mic na mão perante uma plateia; Keso divertiu-se e fez divertir num dos seus últimos concertos antes de rumar ao estrangeiro (confissão de Mundo) e Maze fechou o tasco com carisma e alguma sobriedade mas nada se lhe pode apontar.

Diversidad Contest Part II - três portugueses a votos

Depois de Cenouramix ter sido eleito um dos três vencedores do primeiro concurso do projecto Diversidad European Experience destinado a todos os produtores da Europa, eis que outros três portugueses se posicionam no top 10 com vista a serem premiados nesta segunda parte do concurso. São eles RimeR (remix de "Concrete Jungle"), K0smic e Tiberio (ambos com remixes de "Anthem").

Para votar é simples, basta seguir o link em baixo e clicar no(s) nome(s) do(s) produtor(es).

Entrevista Radikal TV: Mundo

terça-feira, 19 de julho de 2011

Kacetado - Aprende o que não sabes



Primeiro vídeo do novo álbum de Kacetado aka Skunk "Tributo Ao Homem" a ser lançado este ano.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Oooooh shiiit!

Nach (com Dealema):
8 Dezembro - Faro (Associação Recreativa e Cultural de Músicos)
9 Dezembro - Lisboa (Armazém F)
10 Dezembro - Porto (Hard Club)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Rato54 - Linha a linha

Sarcasmo - EP "Noites Calmas, Dias Felizes"

Comece-se pelo início.

Ricardo é oriundo de Aveiro, mas a Sarcasmo é difícil atribuir uma localização geográfica. Sem dúvida que a região lhe diz alguma coisa – de outro modo não faria parte do grupo AVC, com Haka, Spasm e DJ Profail – mas a afinidade não vai mais longe. As raízes da sua essência pertencem a outro plano de existência, mais alienado, mais frio, mais vazio.

Sarcasmo não surgiu nem foi criado – simplesmente manifestou-se, como uma tempestade que se forma da tensão entre frentes quentes e frias, contorcendo-se no esforço inútil de acomodação até que nada mais resta senão acontecer. Uma inevitabilidade feita de revolta e resignação e sofrimento desamparado para os quais não existe solução, nem remédio, nem esperança.

É assim que nasce “Noites Calmas, Dias Felizes”, um álbum que dificilmente se poderá considerar um sucedâneo de projectos anteriores. É uma perspectiva diferenciada das forças e fraquezas que moldam a humanidade, nos seus traços mais intrínsecos e distintivos. De modo algum um pronto-a-consumir, esta álbum é um desafio desconfortável cujo título pouco deixa antever, mas cujo conteúdo torna impossível de ignorar.

Este trabalho conta com a participação dos MCs Haka e Spasm e com instrumentais de Sickonce, Infestus, Zim, Mojo, DarkSunn e Deloise. DJ Profail faz ainda a usual contribuição nos pratos para um trabalho de seis faixas mais uma faixa bónus.
Disponível a partir de dia 7 para download e/ou encomenda da versão física.
Consumir de preferência no período indicado. Por vossa conta e risco.

Por Joana Nicolau

Download

Encomendar edição física

terça-feira, 12 de julho de 2011

4º edição "Às 3 Pancadas" (12 e 13 de Agosto)

Às 3 Pancadas 2011

- 12 e 13 de Agosto (Barcelos)

- Entrada grátis

- Concurso de MC & Beatbox 2011

- 4 Bandas

- 3 DJ'S

- Júris

- Prémios para os 3 primeiros

- Convidados especiais

Não podes perder o único concurso de MC & Beatbox do país...

p.s - Esta semana estará disponível a ficha de inscrição para participares no concurso. Está atento.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Porto Rio (02/07/2011): Rato54 e Sindicato Sonoro


No último sábado, dia 2 de Julho, o Porto Rio teve mais uma noite em que o barco atracado na margem direita do Douro andou perto de virar submarino tamanha a quantidade de gente que se instalou no piso inferior da embarcação. Os DJ’s Casca e Guze, Rato54 e Sindicato Sonoro eram os nomes em cartaz, numa altura em que do outro lado do rio chegava o ruído e a agitação da folia do São Pedro da Afurada - festa importante para a comunidade piscatória daquela zona.

As portas do Porto Rio abriram-se por volta da meia-noite, altura em que o fogo de artifício da festa popular de Gaia explodia lá bem no alto. Embora não propositado, o lançamento dos foguetes parecia um chamariz para a multidão começar a embarcar num dos espaços festivos mais peculiares da Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto. E a verdade é que a sala esteve praticamente a abarrotar e o ambiente literalmente quente! A primeira actuação iniciou-se por volta da 1h e esteve a cargo de Rato54, que, tal como Sindicato Sonoro, apresentou oficialmente o seu EP. O mc e writer do colectivo Doink (juntamente com Ortega, Alex, Guito e Lois) foi bastante aplaudido, tendo tido o mérito de agarrar uma plateia naturalmente expectante quanto ao seu primeiro trabalho a solo. E foi notória a cumplicidade entre o público e Rato54.

Momentos altos da performance: a parceria a meio com Ex-Peão e o single mais visível do EP, “Cinco Quatro”, que até conduziu Rato até junto da multidão. Rato54 só pode sentir-se feliz por ter tido uma festa de apresentação tão concorrida e vivida intensamente com muitos braços no ar e aplausos. Convém dizer que aquele espaço não proporciona grandes possibilidades de visionamento a quem se acomoda muito para trás, sendo por isso normal o acotovelamento em busca de uma posição mais privilegiada. Nos pratos esteve sempre o produtor e DJ D-One.

Por volta das 2h30 surgiu no palco o trio sindical: Mundo, Berna e Né. Se a atmosfera já estava a ferver então a partir daqui ardeu a valer! “Não Há Crise” é o segundo disco de Sindicato Sonoro e surge cinco anos após “Tempo d’Antena”. E foi com o supa clássico “Abram Alas” do álbum de estreia que Mundo, Berna e Né deram o mote para uma performance sempre muito bem correspondida por uma plateia que tinha a maioria das letras na ponta da língua e que desfrutou da noite de uma forma realmente muito intensa. A temperatura na sala foi ficando cada vez mais elevada, mas não foi por isso que houve falta de ânimo, aplausos e mãos no ar, muito pelo contrário. Que o diga, por exemplo, o single que dá nome ao novo EP “Não Há Crise”, que deve ter saído do barco Gandufe de ego inchado depois de ouvir o seu nome ser gritado a plenos pulmões e em uníssono.

Quem teve uma actuação com alguns momentos para esquecer foi Né, que várias vezes tropeçou nas letras, tendo sido mais visível a branca que graças à perspicácia do próprio virou improviso e até acabou por gerar grande entusiasmo na plateia. “Não Há Crise”, foi o que alguns oportunamente gritaram. Alguns dos obreiros do novo disco (Virtus e DJ Upgrade, por exemplo) subiram ao palco para o devido reconhecimento, mesmo antes de “O Elo Mais Forte” (quanto a mim, um dos temas mais valorosos do EP) fechar o alinhamento... até o encore. Depois do regresso, para fechar verdadeiramente a actuação, e tal como na abertura, o trio optou por um som do primeiro álbum, neste caso “Três”. Após os concertos, DJ Guze tomou de assalto as colunas com um set carregado de rap português, o que agradou bastante aos presentes.

Em suma, Rato54 e Sindicato Sonoro proporcionaram uma excelente festa a quem se dirigiu até ao Porto Rio e não poderiam desejar melhor noite para apresentar os respectivos trabalhos. Casa cheia, com gente de vários pontos do norte do país, excelente ambiente e nem as falhas de Né assombraram o espectáculo. Se há ideia que fica da noite de 2 de Julho é a de que o rap no Porto está tudo menos morto.

Texto: Sempei
Fotos por: Ana Mendes

Desafio Headstart Records - Junho



O vencedor do mês de Junho foi Boeing!, produtor oriundo dede Gandra-Parede (concelho do Porto). Poderão ouvir mais instrumentais em www.palcoprincipal.sapo.pt/boeing ou em www.myspace.com/boeingada.

Continuem a enviar os beats para desafio@headstartrecords.com até dia 15 de cada mês e ganhem a oportunidade de aparecer no próximo vídeo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pete Rock & Smif N Wessun feat. Sean Price & Styles P - That's Hard

Poesia Violenta - Da Rua para o Ringue



Os vídeos das batalhas de improviso da segunda edição da Poesia Violenta denominada Da Rua para o Ringue já se encontram disponíveis na página da iniciativa. As votações para seleccionar os 8 finalistas que irão à fase final a decorrer no dia 16 na Arena de Matosinhos estarão abertas até ao próximo dia 13 de Julho.

Mais informações sobre a final:

Os 8 finalistas combatem num ringue de boxe especialmente preparado para receber a final da poesia violenta.

O juri é composto por 3 dos mais emblemáticos MCs do Grande Porto.
PRESTO MUNDO BERNA

As batalhas são acompanhadas por instrumentais de Ex-peão, Serial e Auge.

Contamos ainda com a actuações de G821(finalistas da 1ª Poesia Violenta) , ZooGang e Djs Dezanove e Mr.Flavours

Comparece traz a tua equipa e vem apoiar os 8 combatentes na Arena de Matosinhos dia 16 de Julho

Entrada 5€
22Horas

Rua Brito e Cunha 423 -Matosinhos

Grieves - On The Rocks

O.D.E. - Odisseia (A Partida) [download]


O.D.E. depois de algum tempo de demora coloca para download gratuito a sua mixtape, designada "Odisseia (A Partida)". São 11 faixas com convidados vários que marcam esta aventura de sons de O.D.E.. Uma mixtape a descobrir através dos seguintes links:

domingo, 3 de julho de 2011