domingo, 29 de agosto de 2010

Sage Francis - The Best of Times

Hard Club quer voltar em força!

Termanology - 8 de Outubro, Hard Club (Porto)

Quatro anos após o fecho de portas, o mítico Hard Club vai reabrir a 16 de Setembro. Com instalações novas, agora no Mercado Ferreira Borges, do lado oposto do Rio Douro das velhas instalações em Gaia. Para além de um espaço por estrear, o Hard Club também alargará o seu horário de funcionamento, estando aberto de manhã à noite. Para além de acolher concertos, também terá exposições, teatro, cinema e outros eventos.

Para já, e no que toca à música, o Hard Club acolherá muito Rock, como é lógico, mas também Hip Hop. E como se o norte-americano Termanology não fosse já um nome apetecível para todos os amantes nacionais de rap, já se murmura pela Invicta que o show que Royce da 5'9'' dará proximamente em terras lusas se realizar-se-à neste mesmo recinto nortenho...

Bem-vindo Hard Club!

sábado, 28 de agosto de 2010

elSabe - heKnows (AB Finest)

elSabe, rapper espanhol que participou na mixtape de DJ Yoke, acaba de lançar um EP com seis temas, de modo a aguçar o apetite para o álbum que pretende realizar. Podem sacar a música gratuitamente do MC de Albacete nos seguintes links:

WAV: http://www.megaupload.com/?d=45WVMAJN

MP3: http://www.megaupload.com/?d=EEZTNIJR

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eles vão passar por cá! (parte II)



Termanology - Porto (Ainda sem data oficial)



Herbie Hancock
Campo Pequeno, Lisboa (7 Dezembro)
Casa da Música, Porto (8 Dezembro)

Eventos


Flesha - Complicação


<a href="http://flesha.bandcamp.com/track/complica-o">Complicação by Flesha</a>

Novo som de Flesha, MC e produtor de Lisboa, com produção de DarkSunn e cuts de DJ Sims.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Festival Às 3 Pancadas, Barcelos (21/8/2010) 2º dia

No segundo dia do festival, as actividades começaram mais cedo. Às 18 horas, iniciou-se uma palestra com Rui Miguel Abreu sobre o pretexto “O que é o Hip Hop?”. Simpaticamente, Rui Miguel foi oferecendo a quem chegava discos da editora que ele fundou, a Loop Recordings. Com a tenda razoavelmente bem composta por curiosos do movimento dispostos a ouvir as palavras deste orador muito especial, que tem uma importante história no panorama desta cultura em Portugal. Foi precisamente por uma interessante apresentação sobre o seu primeiro contacto com o Hip Hop e todo o seu trajecto no meio que começou esta iniciativa louvável de aproximar alguém tão conhecedor não só do Hip Hop mas da música, em geral, a todos os amantes que o quiseram escutar, marcando presença naquela sessão. Houve uma interacção boa entre o jornalista e a plateia, que foi convidada a pronunciar-se sobre o que representava o Hip Hop e que esclarecidamente falou de sua justiça. De entre muitas histórias e curiosas revelações, tanto do seu trajecto pessoal como profissional, destacaríamos as palavras de Rui Miguel Abreu sobre o rapper NGA. Confessando nutrir uma grande admiração pessoal por NGA, embora ressalvando que não faz o tipo de rap que mais aprecia, a voz do programa “Rimas e Batidas” da Antena 3 revelou uma frase que o marcou dita por NGA por ocasião de uma entrevista radiofónica. As palavras de NGA foram as seguintes: “O Hip Hop salvou-me a vida”. E por que é que isto tocou de forma especial Rui Miguel Abreu e toca todos quanto a ouviram ou a lêem? Porque o Hip Hop foi uma oportunidade que NGA agarrou com as duas mãos para fugir a uma vida difícil para quem é proveniente de uma das zonas mais complicadas do país, porque NGA graças ao Hip Hop não acabou como muitos dos seus amigos de infância na cadeia por terem enveredado por uma vida de crime ou mortos por essas mesmas malhas... Tudo isto para exemplificar que o Hip Hop pode ser uma escapatória, uma oportunidade, na vida das pessoas, que lhes pode trazer efeitos benéficos. Salvaguardando as devidas distâncias, foi isso que aconteceu àquelas pessoas que inventaram o Hip Hop, no Bronx, e seguiram a sua filosofia. Tiveram uma oportunidade de melhorar as suas vidas.

A palestra fluiu bem, nem se deu pelo tempo passar, revelou-se interessantíssima pela presença da figura em questão e por todas as histórias que foram desembrulhadas. Foi uma óptima experiência. E não acabou sem música!

Aproveitámos o tempo de pausa entre o fim da conferência e o início das actividades nocturnas para vaguear pela cidade, onde estreámos um autocolante do HIPHOPulsação dedicado ao genial J Dilla. Enquanto conhecíamos cada recanto e esquina da cidade de Barcelos, fomos colando o nosso adesivo em alguns sítios e fotografamo-lo junto de alguns locais emblemáticos lá do burgo. Nota para a beleza do centro da cidade com o edifício municipal e demais monumentos em redor, mas também para a degradação e abandono de muitos edifícios públicos e não só, o que é uma pena.

A vadiagem provocou-nos cansaço e fome, o que nos conduziu a um restaurante, onde depois de jantarmos, o Sempei teve uma péssima digestão pela clamorosa derrota do Benfica!... O Roberto não mais lhe saiu da cabeça mas a perspectiva do início do festival deu-lhe a possibilidade de desanuviamento e animação que precisava!

Havia uma grande expectativa relativamente às finais dos concursos. A luta prometia ser muito renhida no Beatbox e muito desequilibrada no MCing. Assim foi. No Beatbox, Fubu, Beats, Robinho, Rizumik, Pedro Alexandre e Vítor Hugo iam com legítimas aspirações de arrecadarem o grande prémio. As prestações foram de grande nível e ficaram pelo caminho numa primeira etapa os dois últimos nomes mencionados. No tira-teimas, os intervenientes deram o seu máximo e complicaram bastante a decisão do júri (Woyza, Mundo e Rui Miguel Abreu). O desfecho foi surpreendente e o vencedor foi Beats! Rizumik ficou em segundo e o campeão da edição passada – Robinho – a quedar-se no 3º posto. Não questionámos de modo algum a decisão do júri, demonstrámos apenas a nossa surpresa pois o nosso preferido e a quem prognosticámos a vitória era Rizumik. Mas Beats esteve em muito bom plano também e a vitória assenta-lhe bem. Qualquer um dos três primeiros classificados tinha nível para ser o campeão.

Na componente do MCing, havia um super favorito, o vencedor das duas primeiras edições Zeka e que no dia anterior nas eliminatórias já nos tinha convencido de que era realmente o melhor. A nossa dúvida era saber qual seria o concorrente que mais se aproximaria do nível dele. Na verdade, nenhum. Zeka venceu sem surpresas e sem oposição forte numa finalíssima que teve a surpresa de ter a presença de Beats (sim, o mesmo do Beatbox), quando se esperava que Cálculo pudesse apresentar melhores argumentos, mas este foi penalizado por usar muitas muletas e até por se repetir em dicas que tinha usado no dia anterior, nas eliminatórias! O júri valorizou mais a espontaneidade de Beats e até a sua comicidade, quiçá, no modo dele enfrentar o opositor nos olhos e sempre em pleno desafio. Zeka foi demolidor na finalíssima, venceu justamente e de todos é o que apresenta melhor nível de improvisação, melhor linguagem e melhor interacção com o espaço e situação. Nota ainda para a presença de Zé Pequeno na final, onde fortuitamente chegou. Muito jovem ainda, muito imberbe nas rimas, fica-lhe a experiência de palco e o estímulo de ter atingido uma final para melhorar as suas ainda débeis capacidades.

Balanço dos concursos: reinou o equilíbrio no Beatbox, onde o nível foi mesmo muito bom, não nos cansamos de realçar este aspecto, e contra todas as previsões de favoritismo de Robinho ou Rizumik, Beats com mérito a surpreender a concorrência e a convencer o júri; na outra modalidade, reinou o desequilíbrio. Com excepção de Zeka, que desde a primeira performance convenceu de imediato, mais nenhum MC provou ter nível para o improviso, usando e abusando de muletas (tal como Mundo frisou) e de rimas decoradas, nuns casos, e noutros tentando ser espontâneos mas faltando-lhes o traquejo de melhor se desenvencilharem com o recurso a uma maior originalidade. Por favor, usar “n” vezes num improviso a expressão “tou-me a cagar” é de bradar aos céus e de pedir com urgência uma retrete para MC’s que só verbalizam merda... Colocado o dedo na ferida, era muito interessante que freestylers de outras zonas do país se dispusessem a participar neste tipo de eventos de modo a que a qualidade aumentasse. Assim, só se fica com a certeza que regionalmente Zeka é o rei do improviso e tricampeão do festival “Às 3 Pancadas”. Mas fica difícil manter o interesse neste tipo de concursos quando a organização decide anunciar apenas os resultados depois dos concertos (já passava das 4h da manhã). Quando os apresentadores tentam criar um clima de suspense que redonda num profundo aborrecimento e numa atordoante agonia, pior ainda! A maioria do público já se tinha ido embora quando se conheceram os vencedores dos concursos pois Sonoplastia e Dealema já tinham actuado. Uma situação que fica para a organização rever.

Relativamente aos concertos, não há muito a dizer. Sonoplastia é um colectivo da terra, bastante jovem que apresentou argumentos interessantes para singrar, mas que só o trabalho deles e o tempo dirá se isso é uma realidade. Sentiram o apoio dos amigos, actuaram na sua zona e abriram caminho para Dealema. Foi uma actuação positiva mas sem nenhuma relevância especial a destacar.

Quanto a Dealema, se se diz que “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, adaptando isto à realidade dealemática ficará algo como «muda-se o lugar, mantém-se a euforia». Onde quer que Dealema actue, eles varrem a feira. A apoteose e adoração dos jovens por eles não conhece limites. Seguem as letras em uníssono, gesticulam, saltam, enfim, vibram imenso com o Pentágono, que tem sempre uma entrega total, um puro compromisso com o Hip Hop.

Sintetizando os dois dias de festival, achamos ter sido uma iniciativa louvável que reuniu muitos patrocinadores sendo de assinalar o apoio do município local. Moveu-nos mais nesta ida a Barcelos a curiosidade e oportunidade de assistirmos aos concursos, mais do que os concertos. Todavia, as actuações, apesar de nem todas terem sido novidade para nós, foram exemplares. Oxalá houvesse mais iniciativas como esta no nosso país. Nem tudo correu bem no “Às 3 Pancadas”, mas felizmente houve muito mais pontos positivos do que negativos. O festival está de parabéns por isso. Que volte, que venha ainda melhor, com mais força, com mais gente, com mais talento, pois tudo isto é a bem do Hip Hop nacional.

Festival Às 3 Pancadas, Barcelos (20/8/2010) 1º dia

Fomos até à mítica terra do Galo – Barcelos – para vivenciarmos a experiência de um evento que vai na sua terceira edição: Festival «Às 3 Pancadas». Esta cerimónia dirigida aos entusiastas do Hip Hop contemplava sessões de batalha nas modalidades de Beatbox e Mcing, para além de concertos de gente conceituada. Quando chegámos a Barcelos, na noite de Sexta, o relógio ainda não tinha badalado as 23 horas. Numa espécie de antigo anfiteatro grego, DJ Casca fazia circular discos de rap clássico ao mesmo tempo que mostrava toda a sua técnica ao público que ia chegando e se distribuía pelo imenso espaço que subia a pique para quem estivesse em palco.

Pode afirmar-se que no início do espectáculo estava um bom número de pessoas a engrandecer o evento, tendo em conta a imensidão do espaço – ao ar livre e na zona ribeirinha – e contando também com a dimensão da cena Hip Hop barcelense que, apesar de dar mostras de estar em crescimento, está naturalmente ainda longe do enraizamento da cultura nos grandes centros urbanos. No entanto, viu-se público muito jovem, maioritariamente sub-21, pelo que o futuro do movimento deverá estar garantido naquelas terras.

Vamos ao que interessa. Primeiro, a batalha de Beatbox que abriu o festival. Pese embora o atraso do início das actividades, o público aguentou bem e estava com água na boca para o que poderia acontecer. Algumas caras conhecidas do Beatbox nacional, que até já figuraram em programas de TV, foram a concurso e previa-se que a luta talvez fosse desigual a favor destes. Nada mais errado! As exibições e as batalhas de Beatbox revelaram uma super qualidade e um super equilíbrio que, confessamos, muito nos surpreendeu. Terá sido custoso para o júri composto por Woyza, Mundo Segundo e Rui Miguel Abreu nomear aqueles que mereciam seguir em frente. Impossível decorar todos os nomes que participaram (inclusive o júri teve essa dificuldade, já que a organização não providenciou atempadamente o nome, que por vezes era nickname, o que suscitou alguma confusão e demora). Os apresentadores de serviço engonharam muito e não permitiram uma boa fluência do show dos beatboxers, havendo muitas quebras. Após as exibições dos concorrentes, o júri escolheu os melhores para a final (a realizar no dia seguinte) e que nos pareceu ter sido uma decisão correcta e justa, apesar de ter sido certamente árduo decidir. Passaram à final Fubu, Pedro Alexandre, Rizumik, Beats, Robinho e Vítor Hugo. Portanto, nota bastante alta para o Beatbox que teve momentos de grande criatividade, técnica, potência e sobretudo muito equilíbrio.

Seguia-se a batalha de MC’s. Talvez esta gerasse a maior das expectativas. Todos pretendiam destronar o campeão Zeka e sabe-se que na hora de afiar as palavras as coisas podem aquecer muito. Com os candidatos perfilados e apresentados, notava-se a grande jovialidade da maior parte. Ou teríamos ali grandes promessas ou gente com bastante caminho para percorrer. Confirmou-se o segundo caso. Nem a boa prestação de abertura a cargo de Zeka fez com que os outros candidatos se inspirassem e tivessem o seu golpe de asa, esmerando-se na qualidade das palavras debitadas. Com excepção do referido Zeka e de Cálculo, todos os outros candidatos apresentaram-se num patamar bastante fraco. Houve uma batalha em que não sabíamos se havíamos de chorar ou rir com o absurdo do que foi dito! A imaturidade, com excepção de Zeka (ou Zekinha), resvalou para o puro insulto, para a pobreza de vocabulário, para o mero vernáculo e questionamentos de cariz sexual. Foi uma desilusão o nível da batalha de MCing. Previa-se que Zekinha na final não teria dificuldades em ganhá-la.

Já passava das duas horas da manhã, o frio começava a querer estalar os ossos, algumas pessoas debandaram mas ainda havia Woyza e Sagas. A viguense subiu ao palco e pronto: os corações aqueceram, esqueceu-se o frio e partilhou-se o enamoramento desta artista espanhola com o público português. Com uma tribo de indefectíveis a cantar em conjunto com Woyza, esta mostrou-se encantada. Percorrendo os sons do seu último disco, entregou-se com toda a alma possível, deu o seu calor aos presentes e estes retribuíram na mesma moeda. Destaque para a aparição de El Puto Coke que entrou com um freestyle (?) de arrepiar! Muito bom. Woyza esteve igual a si mesma: encantadora na música, afável no trato, espalhando simpatia e admiração por Barcelos.

Após mais ou menos uma hora de concerto de Woyza, Sagas ainda tinha de actuar. Cada vez havia menos público no recinto. O que se compreendia, devido ao clima gélido (relembramos que era ao ar livre) e a hora também já era das mais adiantadas. No entanto, aquelas pessoas que ficaram entregaram-se completamente ao concerto de Sagas e à sua energia. Primeiro, DJ Nel’Assassin desbundou como só ele sabe, a solo, e depois sim Sagas entrou com grande humildade, soube juntar as pessoas e fez um final de festa bem quente como não se pensava que ainda pudesse ser feito. Para isso, contribuiu o leque de temas escolhidos, alguns mais antigos, outros que fez com Nel’Assassin, relembrou Micro e na companhia de mais dois elementos que se juntaram nos batuques e na voz prendeu as pessoas com as boas vibrações difundidas, naquela mistura de português e crioulo e de vários sabores musicais. Certamente que todos os que esperaram pelo concerto de Sagas não se arrependeram.

Em suma, uma boa noite de Hip Hop, com dois grandes concertos, com muitas revelações ao nível do beatbox, com a constatação da fragilidade de muitos MC’s que estão ainda a gatinhar na competição de batalha (esteve-se ali muito distante duma «Liga dos MC’s» brasileira, por exemplo) e alguns reparos para a organização pelo atraso e fraca desenvoltura que deu principalmente na batalha de Beatbox, pois impossibilitou que houvesse maior dinâmica, interesse e ânimo do público.

Cinco e trinta da matina, chegada finalmente à Invicta. No dia seguinte, haveria mais Barcelos para galgar, desfrutar e narrar.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Às 3 Pancadas (vídeos)









Estivemos no Festival "Às 3 Pancadas", em Barcelos. Amanhã não percam toda a reportagem do evento. Até lá, fiquem com alguns vídeos das batalhas de MCing que lá ocorreram.

Urban Beat Battle - Lista dos Finalistas


FINALISTAS ESCOLHIDOS:

1-L.T. AKA PHILLY GONZALEZ (MATOSINHOS)
2-CUSS (POVOA DO VARZIM)
3-NOYZE (MAFRA)
4-7TH WONDER (LISBOA)
5-KARABINIERI (OEIRAS)
6-ALPHA RECARGA (PORTO)
7-JOWDJO (AVEIRO)
8-BEATOVEN (OLIVAIS)
9-JOHNNY (SHOW NO LOVE) (FRIELAS – LISBOA)
10-LIL´P BEATZ (ALGARVE)
11-COOPER (PORTO)
12-D-ONE (PORTO)
13-RELAX (BARCELOS)
14-CALCULO (BARCELOS)
15-MEKIE (BRAGA)
16-M.A.N. (LISBOA)
1º Reserva – D´ELITE
2º Reserva – MCF
3º Reserva – CONTROLADOR DE RITMO (VISEU)
4º Reserva – MAKIAVELY (ARROJA)
5º Reserva – RIMER (LOURICAL)

Fonte: MADKUTZ NEWS

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eles vão passar por cá!

Grandmaster Flash - 16 Setembro, Lux (Lisboa)




Royce da 5'9'' - Novembro, Porto (Carece de confirmação oficial)


Às 3 Pancadas - Barcelos (Hoje e amanhã)

A terceira edição do evento "Às 3 Pancadas" vai ser transmitida em "directo" através da internet. Por forma a disponibilizar uma alternativa a quem se encontrar distante ou sem disponibilidade de comparecer no evento, o "Às 3 Pancadas" permite que visualizes o evento na integra por live stream.



* Emissão a partir das 22horas.

Vírus Mental Mixtape

Mais uma boa nova de Freamunde. Desta feita foi o MC e produtor Vírus Mental a recriar-se em mixtape. Marta Dias (sua companheira no grupo Som Mudo, juntamente com Dizzy), Carolina Torres e Patrícia são as convidadas presentes.

No myspace de Vírus Mental encontram-se audíveis as 6 faixas do trabalho, que podem ser recolhidas gratuitamente pela seguinte ligação:

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Capone-N-Noreaga - Hood Pride (Vídeo)



Clip oficial de uma notável passagem do álbum "The War Report 2: Report the War", lançado há cerca de um mês.

Festival Hipnotik - Barcelona

O Festival Hipnotik www.hipnotikfestival.com confirmou os Dealema para a edição de 2010 deste Festival que vai já na sua 8 edição.

O Hipnotiik acontece no Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona, é completamente dedicado á Cultura HipHop com uma programação exemplar que este ano inclui entre outros o Californiano Dj QBert, os Espanhóis SFDK e MORODO, entre muitos outros artistas Espanhóis apresentam-se também no Festival vindos de Miami os Artofficial, da Venezuela Gabylonia, ou seja uma grande montra internacional de nomes consagrados e novos Artistas.

Podem conhecer toda a programação no Site do Festival - www.hipnotikfestival.com

Depois de uma série de espectáculos na Galiza esta apresentação em Barcelona dá seguimento e é consequência do trabalho que tem vindo a ser feito de forma a divulgar os Dealema no País vizinho.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Evidence tem novo vídeo



Uma simples viagem por uma montanha russa e uma câmara de filmar é o suficiente para gerar um videoclip, no mínimo, alucinante. Juntando-lhe uma base instrumental de Sid Roams (com uns cortes de DJ Revolution) e as rimas de Evidence, concretiza-se "To Be Continued...".

À margem deste single, o álbum "Cats & Dogs" continua em fase de concepção .

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Fnac Novos Talentos 2010



A Fnac vem engendrando desde 2007 uma compilação anual (com o preço de 4€) que pretende profetizar no panorama musical nacional os artistas com uma projecção emergente. Dos 35 Novos Talentos 2010 constam nomes como Emmy Curl, One Man Hand, Roulote Rockers ou Human Chalice.

A deliciosa malha "Vício Chave" do trio DJ Spark, Logos e Raez logrou integrar esta compilação, mas é a novíssima faixa (com um leve sabor dealemático) da banda matosinhense Human Chalice que pomos para escuta.

domingo, 15 de agosto de 2010

DJ Yoke - Mega Street Phone Volume 01 (Crítica)

DJ Yoke teve a amabilidade de ceder ao HIPHOPulsação duas cópias da sua mixtape “Mega Street Phone Volume 01”. Publicamente, agradecemos a oferta. Este DJ de Aveiro tem vindo a ganhar cada vez mais notoriedade no meio Hip Hop português como comprova o seu trabalho e a sua participação em muitas festas.

Partindo para uma audição da mixtape de Yoke, assim numa apreciação global, superficial e facilitista, poder-se-ia concluir que “Mega Street...” pende para o comprometimento com a descontracção, para o mero propósito de se fazer por fazer despreocupadamente os sons. Em alguns momentos, esta impressão torna-se numa evidência indesmentível. Todavia, em boa verdade e acentuando o caudal de rigor na análise de cada faixa, percebe-se que esta mixtape tem minério escondido por dentro.

A realidade mais marcante deste trabalho é a potência instrumental e uma super surpresa na produção chamada Elbolah. A qualidade melódica de “Sem Dúvidas” junta-se à vibração malandra, que força a bater o pé, de “Gafanha”, mas bem que podia ter vindo dos ares da zona sul do Rio de Janeiro. “Tamos Lá!” é mais uma pedra preciosa produto da arte de manejar as batidas, desta feita recorrendo a um sample fantástico. Finalmente, a frescura certificada do produtor Elbolah encontra-se no último tema da mixtape, onde DJ Yoke brilha, soltando o cheiro do plástico riscado num perfeito jogo de legos entre ambos os intervenientes.

Ainda apreciando a deflagração instrumental, Mohad Sabre apresenta beats mais propulsivos mas com boas camadas de sombras a pairar-lhes, como se fossem nativos de caves escuras ou de sótãos poeirentos. Em antítese, Yoke opta por trabalhar notas mais requintadas, como em “Essência”, em que parece que faz um beat de veludo, ou “Terapia de Choque Remix”, onde a simplicidade se prolonga em algo bastante gostoso para ouvidos de fina sensibilidade. Agrupe-se na elite de produção também Taseh e Polémico com bases boas para os MC’s rimarem, confirmando-se o extenso rol de artistas com a habilidade de extraírem agradável música das máquinas mágicas.

A nível de rimas, coloco sob os holofotes apenas alguns nomes. Neste particular, nota-se alguma fragilidade de alguns rappers e aqui acentuo a tal leveza a que me referia inicialmente, em que alguns por falta de estímulo ou capacidade não conseguiram causar impacto com as rimas. Colocados os devidos pontos nos is, debaixo de intensas luzes está Beware Jack. Tem grande potencial, assente num estilo que carrega no âmago originalidade e produz vício ouvi-lo, já que nos prende do início ao fim com as suas palavras. Promete! Ouvidos nele pois o próprio diz que vai escrever a sua vida numa pauta.

Apontamentos bem positivos para as participações de dois rappers com os quais estou perfeitamente consciente quanto à sua valia: Praso e Simple. Este último, com os olhos postos na permanente evolução, aproveita para ensaiar novas técnicas de rima e de flow. Quanto a Praso, já oportunamente dissequei sobre o seu trabalho aqui, já que participa na compilação de Yoke com um som do seu último disco.

Em termos da composição de temas, destacaria cabalmente dois: “Lisboa” e “Essência”. No primeiro, esforçada e briosamente Síndroma desenha uma narrativa sobre as vielas da Capital e sobre os lugares que não aparecem nos postais para os turistas comprarem. Síndroma cospe as suas rimas no mesmo ritmo frenético e nervoso da vida dos alfacinhas. El Sabe, por seu turno, rimando em castelhano, portou-se muito bem. Teve uma boa química com o instrumental de Yoke, notando-se-lhe uma dinâmica bem madura na profusão das rimas que envolvidas no beat apetece dizer que sabem à doçura dum suave caramelo, daqueles que antigamente os portugueses iam buscar a Tui, na Galiza.

Não tão especial quanto os anteriores mas digno de ser mencionado é o tema de Wuser. “Eu Já Estou Farto Remix” traduz a fadiga do artista pela situação calamitosa do país. Cansaço, esse, que contrasta com a energia com que atira o bafo das suas palavras para a cara dos seus visados. Confesso que fiquei farto deste som quando Wuser tocou no tópico Futebol Clube do Porto...

Para fechar, endereçar, mais uma vez, os parabéns ao DJ Yoke pelo trabalho e pela simpatia da sua oferta, não esquecendo o aguerrido esforço em manter a Zona Centro no mapa do Hip Hop português. Esta mixtape vale essencialmente para mostrar que o nosso Hip Hop pode estar descansado quanto a fazedores de batidas, têmo-los em bom número e em qualidade; acentua a proeminência de Yoke como gira-disquista; e por fim, dá realce a alguns rappers como Praso – que já é uma figura importante – como Beware Jack e Simple, que têm valor e que só dependerá deles a afirmação no patamar cimeiro do nosso rap, sem esquecer a participação internacional de El Sabe, que melhor contribuiu para o cosmopolitismo da mixtape.

sábado, 14 de agosto de 2010

E Major - Where You Came From?

E Major é um emcee proveniente dos Estados Unidos (de Baltimore, para ser preciso) e foi um dos fundadores da Under Sound Music. Sob o signo desta label independente, o EP "E Major is… Better Than Yours" será o próximo projecto em que E Major estará envolvido. "Where You Came From?" foi a primeira faixa a conhecer-se e conta com King Mez (rapper da Carolina do Norte) e o cantor de R&B J Hill.

Novo som de Atmosphere

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

The Cool Kids - Gold Links

Novo single de Emicida

Glowa: Mixtape "Palavra de Honra"

Mais um jovem artista a manter a cidade da Maia no mapa do rap nacional. Desta feita falamos do MC e produtor Glowa e da mixtape "Palavra de Honra", que reúne 20 nomes para um conjunto de 16 faixas. Né, Dizzy, Birro, NTS, Buli 2B e Oporto Zona Central são apenas alguns dos convidados presentes neste primeiro volume de "Palavra de Honra", que pode ser resgatado aqui.

Concerto Reflect

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Especial 'Stencilarte' no Hora H

Passem aqui: http://horahgeice.blogspot.com/2010/08/programa-61.html



Mixtape de H2O


Disponível para download a mixtape de H2O, rapper de Viana do Castelo que integra o colectivo 258. Para além de se ter envolvido nas rimas há 8 anos, H2O elenca um programa de rádio "Hora H" na GEICE FM.

Aproveitem o saque consentido da mixtape que foi gravada na MATTU: http://www.easy-share.com/1911823626

Myspace do artista em http://www.h2o.pt.vc

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Expensive Soul - Utopia (Crítica)

Os Expensive Soul têm aproveitado o verão para assentar arraiais em inúmeros palcos montados por todo o país - sobretudo em festivais - e não é por acaso. O último disco deste duo da "terra mais bonita de Portugal" alojou-se nos escaparates comerciais há relativamente pouco tempo. Editado no último mês de Maio por via independente, "Utopia" define-se em 13 faixas que redefinem parte da alma melódica do repertório de Expensive Soul. New Max vai-se assumindo um compositor de músicas de excelência (e já não é de hoje), não deixando porém de projectar as suas cordas vocais de forma cantada (e com sucesso, diga-se). Já Demo interpreta (cada vez mais) o papel de rapper do grupo, onde embarca numa onda com pouca exigência rimática, encurtando muitas vezes caminho pelo verso mais acessível e algo repetitivo, vulgarizando-se constantemente. Neste capítulo das líricas, o duo leceiro mantém-se fiel à temática romântica enraizada na música Soul e comummente adoptada pelos seus seguidores. Contudo, denota-se uma musicalidade bem mais graúda do que em discos anteriores, graças, em grande parte, ao delicioso trabalho de New Max (com a ajuda de outros comparsas, é certo) nos instrumentais.

Todo o disco procura desbravar um mundo algo fantasioso, onde nem sempre a felicidade impera, mas onde a busca pela mesma nunca é descurada. No roteiro estão gravadas histórias mas também estórias. Para nós, ouvintes, é difícil descodificar as verdadeiras das ficcionadas, mas essa acaba por ser parte da essência do utopismo deste álbum. É possível encontrar-se um fio condutor no desenrolar das faixas, como por exemplo na série "O Amor É Mágico"/ "Tem Calma Contigo"/ "Deixei de Ser Bandido". O single de avanço do disco é só a primeira grande tela pintada por este soberbo artista contemporâneo de batidas chamado Tiago Novo a.k.a. New Max. A inspiração, essa, é facilmente reconhecível nos traços de "O Amor É Mágico". As décadas de 60 e 70 são, de facto, duas épocas ricas para quem, como New Max, procura molhar o pincel em estilos como o Funk, o R&B ou a Soul para compor novas obras. A faixa faz por celebrar aquilo que há (ou havia de haver) de melhor na vida de cada um: o amor. "O amor é rápido, sádico, às vezes é trágico, mágico". É assim, com adjectivos que o refrão canta o amor em jeito de alegria. É basicamente um grito pela felicidade, logo, um tema que fica facilmente retido no ouvido.

Se a anterior canção começa por sugerir uma primeira troca de olhares entre dois apaixonados, "Tem Calma Contigo", o terceiro tema do álbum, incide-se sobre aqueles encontros de uma noite, em que as hormonas fervilham, sendo estas, muitas das vezes, a via verde para o sexo desprotegido. "Tem calma contigo ou vai ser um perigo". É o aviso tácito inserido no refrão que devia ser acatado por todos aqueles que ousam vestir a capa de super homem (como o Valete lhes chama). E porque a mensagem é séria, mais umas palavras de Demo para guardar desta música: "Mantém a consciência em permanência". O instrumental está novamente bem esculpido.

De seguida a estória ameaça avançar para o matrimónio, ou nem por isso. Porque surgem dúvidas, poucas certezas, questões pertinentes e muita insegurança. “Deixei de Ser Bandido” podia ser o princípio daquele dia com que a maioria das mulheres mais sonha, mas será assim também nos homens? Uma coisa é certa: o ser masculino também é sonhador... ou será apenas um “Contador de Histórias”?: “Sou comentador de filmes de terror/ Crio mistérios na vida sempre a meu favor/ Sou um jornalista, sigo bem a pista/ E quando se trata de falar sou bué realista/ Tento ser optimista, um tanto ou quanto egoísta/ Um consumidor futurista, e quem sou eu? Risca...”. Bem-vindos à génese do universo alucinado dos novos "EXS".

A esmagadora maioria dos temas tem New Max anexado ao refrão, surgindo antes ou depois o rap (ainda muito "adolescente") de Demo. No ar paira instantemente uma fragrância de romance, de sedução, de paixão, de conquista... Porque neste disco os Expensive Soul surgem profundamente in love, e são muitas as palavras e os minutos dedicados ao amor, como por exemplo em "Só Contigo" e "Sara" (uma música forte, passível de várias interpretações). Mas é na posição '6' do alinhamento que vive, na minha opinião, uma das melhores passagens do registo: "Dou-te Nada". Aqui a neo-soul ferve de tal maneira que é impensável esta faixa não ser futuramente extraída como single. É capaz de derreter muitos corações por aí. Curiosamente, ao ouvi-la (e isto é apenas um aparte) veio-me à lembrança Mayer Hawthorne (também ele um incurável e moderno amante do velho ambiente da Soul).

Os únicos convidados do álbum - se Dino e Catí Freitas não forem considerados como tal - são Bob da Rage Sense e A.S2. Os dois MC's surgem num dos temas com mais boa onda do disco. Porque se "Hoje É O Dia + Feliz da Minha Vida", ele tem que ser celebrado com música. Com o bpm bem acelerado, A.S2 (em particular) acaba por surgir com um jogo de palavras engraçado. Um destaque final para a disparidade das últimas duas faixas. A pragmática e crua "Gameover" (com uma questão oportuna: "De quem é que foi a mão/ Que nos pôs nesta esfera/ Que acabou com a nossa era?" ) e a festiva "Celebração", com uma roupagem fresca, algo electrofunk ou disco, que finalizada dá lugar a um trecho só instrumental, algo curto, mas com um groove bem delicioso. Como nem tudo o que parece é - e esta expressão ganha contornos inigualáveis neste disco-, 13 não é o número do azar, nem da sorte, tão pouco do total de faixas do álbum. Isto porque, à semelhança dos dois anteriores, também este esconde uma surpresa para além da tracklist.

Concluindo, acaba por não ser difícil catalogar o novo trabalho dos Expensive Soul. Em termos de sonoridade é indubitavelmente uma rajada de ar fresco na música portuguesa, muito desidratada neste género de som. Apesar de soar a novo, “Utopia” tem vestígios encantadores de uma antiguidade de 40 ou 50 anos – o que pode significar que o duo abrace novas audiências daqui para a frente (embora a juvenilidade das letras possa dificultar tal facto). Somos contemplados com muita Soul, algum Rap e também laivos de Funk (em detrimento do Reggae injectado nos dois primeiros discos). Em termos individuais, New Max partiu em vantagem para este novo registo em relação a Demo (que se manteve entretido como DJ). Porque não dizer que “Phalasolo” (o aprazível álbum pessoal de Max) serviu de estágio para este registo colectivo? É que a musicalidade de ambos é semelhante – e neste caso foi bem-vinda. Nunca será demais elevar o tacto de New Max na produção dos temas, geridos com pinças. No que toca às letras, o amor é o tópico basilar de grande parte delas, que tentam transmitir algumas mensagens importantes embora camufladas pela boa onda do grupo. Passados 11 anos desde que se juntaram, embora o país só os tenha conhecido em 2004 através do “B.I.” e definitivamente acolhido pela “Alma Cara” dois anos depois, os Expensive Soul fazem em 2010 uma viagem ao futuro através do passado.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dizzy com novo videoclip



Em 2008, Paços de Ferreira (mais concretamente Freamunde) foi o berço do EP "1ª Fase", assinado por um dos nomes mais visíveis do movimento Hip Hop daquela região: Dizzy (Som Mudo). "Elo Comum" (produzida por Mentor) foi uma das faixas que compuseram o trabalho, que se encontra mais rico com o vídeo agora revelado.

De acrescentar que tanto este EP como a Mixtape que o sucedeu ("Mais Uma Fase") mantém-se disponíveis para download no myspace de Dizzy.

domingo, 1 de agosto de 2010

Álbum de estreia de Cálculo



Cálculo, MC e produtor proeminente da zona de Barcelos, apresenta-se pela primeira vez num disco a solo, embora já se exercite na arte de rimar há alguns anos. "Rimas Equacionadas" é o título do álbum, que incutiu no single "Bem-vindo à selva" o cargo de faixa de avanço do registo que terá edição muito em breve.

Paralelamente, Cálculo também se perfila como um dos elementos do colectivo barcelense Sonoplastia, estando previsto para os próximos tempos igual lançamento de um trabalho do grupo.