quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sam, PLH, CuSS, Avlis e Sempei com Mila no Refrão - "Chá das Cinco" [Exclusivo HHP]

[hiphopulsacao.blogspot.com] Sam, PLH, CuSS, Avlis e Sempei com Mila no Refrão - Chá das Cinco by CuSS

O "chá das cinco" foi introduzido por uma portuguesa na corte britânica no século XVI, sendo visto como uma oportunidade única para a exibição de peças de porcelana e prata. Complementado pelos pãezinhos e torradinhas de manteiga, o "chá das cinco" virou ritual de convívio. Nos dias que correm, este costume está enraizado em toda a Europa, tanto num seio de uma qualquer corte social de alto gabarito, como num lar mais singelo dentro de um bairro mais ou menos underground.

É de um destes cenários que retrata o "Chá das Cinco" que aqui servimos, sem tostas nem muffins mas com uma guitarra e uma batida capazes de ougar os ouvidos, sem porcelana nem peças luxuosas mas com uma voz feminina com igual requinte, sem duques nem duquesas mas com cinco indivíduos - não menos nobres - que dão pelo nome de Sam, PLH, CuSS, Avlis e Sempei. Deste banquete sonoro surgem igualmente cinco histórias narradas pelos próprios, num ambiente típico de convivência salutar à hora do tradicional (ou não) "chá das cinco".

- O convite para eu escrever umas linhas e alinhar neste tema surgiu espontaneamente num mero encontro de convivência, prova do rico espírito de camaradagem do grupo envolvido, ao qual agradeço e mando daqui os meus cumprimentos.

Produção:
José Moreira
Mário Figueiredo (Guitarra)

Vozes:
Samuel Silva
Paulo Moreira
José Moreira
David Figueiredo
Ângelo Pinto
Maria


terça-feira, 28 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Keso - "Revólver entre as flores” (Álbum para escuta)

O segundo álbum de Keso (ex-KS Xaval) que não chegou a ver a luz do dia está agora disponível para auscultação. O mc e produtor (e também writer) portuense lançou "Raios te partam" em 2003 (com re-edição um ano depois) com apenas 16 anos. O segundo disco "Revólver entre as flores" foi gravado entre 2006 e 2009 e esteve previsto sair com o selo da Matarroa que entretanto findou. Agora o próprio Keso possibilita a escuta do registo (produzido por si na íntegra) que contém temas já conhecidos como "Acólito por Alcoólico" ou "Eternamente em cena", contando com participações de Nerve, Sir Scratch, Maze, entre outros.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Rato 54 - EP "Rato 54"

O EP homónimo de Rato 54 está disponível para escuta neste link. O tema "Cinco Quatro" foi escolhido para single/video de lançamento do trabalho.

Semana de São João @ Cidade Invicta

domingo, 19 de junho de 2011

Simple - Dualidade Tridimensional (crítica)

Simple está de volta às edições com “Dualidade Tridimensional”. Este EP do MC de Leça de Palmeira sucede à aclamada mixtape “Um 1/7 Sétimo”, que foi certamente um marco para todos aqueles que a ouviram. No novo trabalho do rapper fica sublinhado a traço grosso o porquê de Simple ser um dos meus rappers portugueses preferidos. É ainda daqueles artistas que mereciam mais atenção da parte de quem é ouvinte, na minha opinião.

Depois de conceber a tal louvada mixtape, Simple ou continuava na senda daquele caminho ou procurava a evolução. Optou pela segunda hipótese. Naturalmente que há em “Dualidade Tridimensional” resquícios do rapper que fez “Um 1/7 Sétimo” mas existem também apontamentos que comprovam a ascenção de Simple ao patamar lírico dos grandes nomes do rap português.

Renascendo neste EP, qual fénix, convém recordar que Simple já leva mais de uma década dedicada ao movimento Hip Hop. Não é propriamente um novato que começou agora a escrever e a debitar as suas rimas. Portanto, já tem um traquejo que lhe permite estar à vontade com os beats e com a forma de melhor rimar. Todavia, tem-se a noção de que não é muito conhecido, daí que o próprio faça questão de enviar uns cumprimentos: «dá um forte abraço ao buzz/ manda beijinhos à fama». Certo é que Simple não poupa em sentimento. É capaz de derreter beats com as suas letras em chama e com o seu flow afiado não se estranha que diga algo do género: «parto-te essa pedra à qual chamas coração».

É incontornável a referência à mixtape “Um 1/7 Sétimo” já que o próprio Simple criou uma «Intro» em que pegou em alguns versos pertencentes a esse registo e juntou-os aqui numa só faixa, fazendo a ponte entre as suas duas únicas edições discográficas e provando a mística que está contida naquela mixtape.

Quanto a mim, o grande destaque de “Dualidade Tridimensional” é o desenvolver, o aprofundar, da sua vertente de storyteller. Neste domínio, Simple joga muitos trunfos na mesa, diversificados, ora com humor, ora com suspense, mas sempre com uma estrutura muito bem montada. “Ela já não bate” é um banger instântaneo; “Cinderela” é um dos meus sons preferidos do EP, em que a história e a batida estão no ponto; “9 Segundos e ½” é um thriller, com ambiente sinistro, em que parece que estamos fisicamente junto com Simple, vendo o que ele vê e fazendo parte daquela contenda.


Aqui Simple não faz aquele tipo de rap directo, frontal, explícito. Não. Simple socorre-se da metáfora e obriga a que o ouvinte faça também o tema, seja parte do mesmo, que não tenha uma atitude passiva perante ele. Desta forma, obriga o ouvinte a pensar, a imaginar junto com ele e isso é bom. É uma grande valia, uma prova da inteligência do rapper que quando cria não opta pelo caminho mais fácil. Aqui procura-se imprimir arte àquilo que se diz.

A mestria de Simple, a sua escrita refinada, densa, cerebral, humana, está presente em temas como “Absolvição” («vivo entre o céu e o inferno com um pé de cada lado») “Odeio-te” (um beef ao tédio!) e “Serão” (com os convidados em bom nível Dom Rubirosa e Redoptic). Por outro lado, “Accapelas” é uma montra de exibicionismo: ao seu flow, ao seu tecnicismo, ao jogo de aliterações, um desafio ao próprio MC, que parece sempre faminto, procurando trincar o beat como se fosse a última vez na vida que rimasse. Nota também para as excelentes produções tanto de Lt como de Kron ao longo deste EP, que contribuem, sem dúvida, para a elevação do nível do mesmo.

“Dualidade Tridimensional” deixa perceber a muito boa forma de Simple, deixando água na boca para o muito (acreditem) que ainda aí vem. Este EP não tem ainda o valor afectivo de “Um 1/7 Sétimo” – falta o tempo consolidar essa relação – mas tem um punhado de sons que atrevo-me a afirmar que ficarão na História do rap português como são exemplo «Odeio-te», «Cinderela», «9 Segundos e ½” e “Ela Já Não Bate”. Ouvintes de rap português ignorarem este EP é como estarem sequiosos no deserto, haver alguém que lhes aponte um oásis e não acorrerem lá para matarem a sede. Para sintetizar a ideia que perpassa em “Dualidade Tridimensional” o melhor é usar as palavras do próprio Simple em ‘Complexidade da Simplicidade’: «9 temas, 2 esquemas, rápido e brutal». Brevemente haverá mais.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Festival Sudoeste TMN 2011

Kanye West - 5 de Agosto

Valete - 6 de Agosto

Pete Rock & Smif N Wessun - "Monumental"


Esta colaboração de Pete Rock com Smif-N-Wessun denominada "Monumental" tem gerado algum burburinho na net. Saber-se que a parte instrumental do disco ficou encarregue na íntegra a Pete Rock leva-me logo a suspeitar que vamos por certo colocar um "like" nos beats. A lista de convidados também não está má: Raekwon, Sean Price e Buckshot - bastava parar neste trio e já me tinham convencido, mas ainda há Bun B, Styles P., Freeway, entre outros... Dia 28 deste mês o disco saltará para os escaparates, entretanto contentemo-nos com estas ofertas que antecipam o seu lançamento.

Dom Rubirosa feat. Kron - Sempre Pronto



Novo single/vídeo retirado da mixtape "A Tua Mãe Curte-me Tótil!" de Dom Rubirosa. O trabalho - que conta com um extenso leque de convidados (entre eles, Kron, LT, Mohad Sabre, SimpLe ou Stray), já está à venda e pode ser adquirido pelo email baimaloja@gmail.com (preço: 5€ + portes de envio).

terça-feira, 14 de junho de 2011

Talib Kweli - Mr. International

IDA World Championship 2010: BeatBombers Set



Participação dos portugueses BeatBombers (DJ Ride & Stereossauro) no último IDA World Championship 2010, realizado na Polónia, onde a dupla se sagrou vice-campeã de scratch (primeiro lugar para os belgas Fador Penetrator).

Rkappa - "Just Chillin Instrumentals" (download)

São 14 faixas, 14 batidas marcadamente chill out, todas elas engendradas por Rkappa e disponibilizadas gratuitamente pelo próprio para livre uso e abuso de todo e qualquer artista por esse país/mundo fora. Para ouvir e/ou sacar esta selecção de beats denominada "Just Chillin Instrumentals" basta seguir pelo link abaixo:

Pharoahe Monch feat. Styles P & Phonte - “Black Hand Side”

quarta-feira, 8 de junho de 2011

15 anos de Micro @ 23 Junho, Hard Club

D-Mars, Sagas e DJ Nel'Assassin formaram nos meandros dos anos 90 um dos projectos precursores do rap nacional que contribuiu bastante para a solidificação do mesmo. Embora nos últimos tempos se tenham debruçado em trabalhos a solo, os Micro estão a festejar 15 anos de vida, tendo já soprado as primeiras velas no Musicbox, em Lisboa, no passado sábado. Mas a trindade de Microlandeses também vai trazer o bolo e o champagne para o Hard Club, no próximo dia 23 de Junho, precisamente dia de São João na Invicta, numa festa que contará igualmente com a presença de Fuse, Sensy e Ruas.

"Respeito" é um dos temas que mais marcou a carreira de Micro e é, no fundo, respeito que se exige perante estes três pioneiros do rap português.



Em Lisboa foi assim (04/06/2011):

Spoken word!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Novo álbum de Edo G "A Face In the Crowd"



"Stop It" (produzido por Max Mostley) é um single sacado do mais fresco álbum de Edo G "A Face In the Crowd". Participações de M1 (Dead Prez), Chali 2na (Jurassic 5), DJ Premier, Statik Selektah, entre outros. Já dei uma "vista de ouvidos" nos disco e o rapper de Boston parece continuar a aquecer bem o mic mesmo carregando mais de 20 anos de carreira. "Fastlane" é uma faixa com os dedos de Premier.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Beware Jack & DJ Yoke - O Mundo É Meu (crítica)

A primeira vez que ouvi Beware Jack foi numa mixtape de DJ Yoke. Por ter gostado, o rapper de Odivelas ficou-me retido na membrana auditiva. Desde aí que fiquei curioso sobre o que seria capaz de desenvolver num trabalho em nome próprio. Cá está ele. “O Mundo É Meu”, Beware Jack apresenta-se. Hora de analisá-lo.

Tal como é comum à maioria dos rappers, Beware procura neste álbum afirmar-se no panorama do rap português. É seu intento apresentar as suas perspectivas, comprometer-se a conquistas, alargar os seus horizontes, levando o ouvinte a viajar pelas suas ideias.

Se a realidade de Jack é, como diz, “uma prova de resistência”, é interessante indagar sobre o modo como o rapper ardilou o plano de tornar este disco o mais irresistível possível para quem o escuta. A primeira nota que contribui para esse propósito são as produções. De facto, Beware muniu-se de um conjunto de produtores de qualidade como Yoke, Yaksha, Praso, que lhe deram uma passadeira vermelha para ele atravessá-la e brilhar.

Todavia, o MC nem sempre se consegue sobrepor à supremacia do instrumental. Quais as razões para isso? Apesar de soar quase sempre bem nos beats, o que é revelador de uma assinalável dinâmica, Beware deveria ter tido mais rigor na composição dos temas para que eles não perdessem objectividade, recusando o vago e o indefinido, em favor de uma maior solidez. A nível temático, este trabalho de Jack acabou por redondar desfavoravelmente. Exigia-se que os assuntos fossem mais interessantes e as líricas tivessem bem mais substância.

Por exemplo, o som “O Q Faz Falta” podia ter-se tornado num clássico da carreira de Beware se este se tivesse empenhado mais a fundo em apregoar o que carece na sociedade, na relação das pessoas, no país, no rap, etc. Com Yoke a fazer de Just Blaze, era vital que Beware apostasse mais em desenvolver este assunto, pois acompanhado deste beat tinha tudo para fazer um tema excelente. Ainda assim, nem tudo se perdeu e esta faixa é uma das melhores do álbum.


Mais pontos altos de “O Mundo É Meu” são «I Will», «O Engodo» e «O Livro», com Praso. Um sublinhado especial para este último som. Praso mostra novamente o porquê de ser um dos melhores rappers portugueses e um dos grandes produtores neste país. Tem uma excelente participação aqui, no momento que considero ser o mais especial deste trabalho. Praso teve o condão de com o seu talento ofuscar tudo e todos. Não me canso de referir que Praso merecia muito, mas muito mais reconhecimento pelo seu trabalho, que é fantástico.

Neste disco, não há nada a apontar aos produtores, houve um bom trabalho e nalguns casos um excelente labor mesmo, o que justifica o que eu já argumentava há algum tempo atrás. Os produtores estão a ganhar terreno aos rappers pois estão a conseguir inovar, a adquirir novas competências, a arriscar mais e a dar um passo em frente, enquanto que os MC’s sentem uma dificuldade nata, especialmente na variação das temáticas que geralmente se referem às vicissitudes do ego. Se o Benfica ficou àquem das expectativas na época desportiva que findou, também esperava mais e melhor de Beware Jack. Pelo menos, reconheço-lhe capacidade para concretizar algo mais sólido, substancial e marcante no contexto do rap português.

Novos vídeos de Macacos do Chinês, Monster Jinx e Tyler The Creator





sábado, 4 de junho de 2011

Hard Club (3/6/2011): Auge, Dealema, The Beatnuts

Dizerem-nos que um grupo clássico de rap como Beatnuts vem ao Porto, é o mesmo que dizerem a uma criança que a Euro Disney lhe vem ter a casa: o contentamento não tem limites! Acrescente-se à brincadeira a distinta qualidade nacional representada por Dealema, mais o promissor Auge e ainda as cinco estrelas como marca registada do freestyle de Deau e temos um super deleite musical pela frente, qual criança embevecida a criar histórias com alguns dos seus brinquedos predilectos.

Mais uma ficha, mais uma volta. Ou seja, novo cartaz interessante, mais um retorno ao Hard Club, no Porto. Começamos a habituar-nos a ver na Invicta nomes cimeiros e históricos do rap mundial. As festas acontecem agora com mais frequência (Masta Ace e Marco Polo estiveram cá nem um mês fez ainda) e o hábito de peregrinar ao mítico espaço portuense faz-se de muito bom grado.

A hora de entrada, desta vez, fez-se mais tarde, quase perto das 3h. Quando entramos já Auge estava em posição para se esgueirar para o palco, a fim de dar início ao espectáculo. Deau foi o apresentador e era com um freestyle que dava o mote para as tropas aplaudirem os artistas. Acompanhado de D-One, Auge tirou da cartola temas novos de um futuro álbum (ainda sem data de lançamento) com que presenteou a plateia tripeira como “Sonho”, tendo ainda a companhia de Deau e a certa altura de Alpha na guitarra. “Crónica Paixão Fula” aqueceu as almas presentes, porém, e tal como seria de esperar, o seu grande momento da noite foi quando interpretou “Mambo”. Auge iniciou bem a noite, com uma prestação bastante positiva, pese embora a dificuldade de agarrar com temas novos uma plateia ainda algo frouxa.

Os corações batem mais forte quando o colectivo dealemático se presta a rebentar colunas de som, a encaixar molas nos pés de toda a malta, a quebrar pescoços mais ou menos duros, a colocar mãos apontadas ao céu. Não importa quantas vezes se veja Dealema ao vivo. Cada noite é especial e única. Há sempre uma vivência nova que se adquire. Abrindo o livro de tantas páginas clássicas, Maze, Fuse, Expeão, Mundo, sempre acompanhados por DJ Guze, proporcionaram sorrisos e abraços às almas que ali quiseram espreitar pela janela do paraíso. D’«A Cena Toda» à «Família Malícia», da «Bófiafobia» à «Sala 101», a viagem pela discografia dealemática fez-se pelas passagens mais desejadas e a correspondência das dezenas de devotos na plateia esteve efervescente como de costume. Até mesmo, ou melhor, sobretudo na última paragem do alinhamento: a inesperada «Infiéis (Ninguém Teme)». Dealema é uma banda nacional que nada fica a dever a congéneres estrangeiras no que a qualidade e adoração diz respeito. Sempre muito fortes, sempre a manter os bons velhos valores do Hip Hop na ordem do dia.

Deau foi improvisando até a dupla The Beatnuts entrar em cena, tendo até arrancado de alguns dos presentes junto ao palco parte da letra de “Lamento” em acappela. JuJu e Psycho Les apareceram discretamente diante do público do Hard Club já passava das 5h30 da matina. Ainda havia energia para o bailado rítmico da dupla latina-americana? Apesar de algum esvaziamento da sala, a resposta é nim. Não é todos os dias que se pode ver ao vivo Beatnuts, mas a hora a que iniciaram a actuação e o natural desgaste causado pela frenética presença Dealemática esfriou a temperatura do espaço. Contudo, parte da plateia mantinha-se bem acordada, até porque, nem que já fosse dia (a claridade já coloria as janelas da sala 1 do Hard Club), via-se de bom grado a actuação de um dos duos mais importantes da História do rap de terras do Tio Sam.

As razões para esse “sacríficio” são bastantes claras: poder ouvir «Do You Believe», «Get Funky», «Duck Season», «No Escapin This», «We Got The Funk», «Watch Out Now», eram motivos de sobra para se pôr palitos nos olhos, limpar bem os ouvidos, agarrarmos-nos à deusa (na melhor das hipóteses!) ao nosso lado para não cairmos e ficar-se colado naquele palco. É certo que a hora tardia e consequente cansaço geral tiraram um pouco do ambiente que se esperaria mais quente, mas dadas as circunstâncias foi, sem dúvida, uma excelente experiência assistir ao vivo a um concerto de Beatnuts. Quanto a JuJu e Psycho Les, pode-se dizer que começaram algo mornos (eles próprios sentiram o resfriar na pele) mas foram sempre tentando agitar a festa com um cardápio sonoro que tinha tudo para ser melhor degustado servido umas horas antes.

Em resumo, foi mais uma boa noite. Houve música de qualidade, freestyle, as pessoas divertiram-se, o ambiente esteve animado... Se algo se podia pedir era que tivesse começado um pouco mais cedo, mas há sempre situações que não se podem controlar, além de que este hábito já está bem enraizado, é cultural mesmo. Mais uma vez, agradecemos à Versus por continuar a organizar estas festas e a trazer a Portugal grandes nomes da cena rap americana, realizando os nossos sonhos de menino (ou nem tanto) de vê-los ao vivo.

Golden Age (brevemente)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia de contos e histórinhas...

O tema original de Slick Rick escrito em 1988





O "tributo" em 1998 da dupla Black Star (Mos Def & Talib Kweli)



Ano 1999 e a versão G de Snoop Dogg