A forte adoração que prende Miguel Atwood-Ferguson ao Hip Hop (e em especial ao trabalho artístico do mui estimado Jay Dilla) levou-o a expressa-la em formato EP, de nome "Suite for Ma Dukes". Ma Dukes é a mãe de Jay Dilla, mas este disco vai muito além do nome da progenitora de Dilla no título e da foto da cerimónia fúnebre do produtor de Detroit na capa.
Miguel Atwood-Ferguson (com o precioso contributo de Carlos Niño) não se fez rogado e ousou pegar em quatro beats com a valorosa assinatura de Jay Dee (como "Fall in love" - concebida quando ele ainda se integrava nos Slum Village) e injectou-lhes um novo aroma. Uma fragrância trescalada por uma orquestra, portanto, uma sensação única, nunca antes detectada em instrumentais de Dilla. O resultado final é surpreendente, distante do original, até porque sente-se a ausência da bateria, é verdade, mas revela sobretudo que o legado de James Dewitt Yancey a.k.a. Jay Dilla atravessa a barreira do Hip Hop, com toda a naturalidade.
No ano passado "Suite for Ma Dukes" foi transportado para palco, juntamente com a armada da Miguel Atwood-Ferguson Ensemble. Por entre breves aparições de Talib Kweli, Common, Illa J ou Dwele, a alma de Jay Dilla esteve sempre bem presente, ou não tivessem desfilado apenas temas de sua autoria, embora sempre com aquele fino recorte orquestral de Miguel Atwood-Ferguson.
Miguel Atwood-Ferguson (com o precioso contributo de Carlos Niño) não se fez rogado e ousou pegar em quatro beats com a valorosa assinatura de Jay Dee (como "Fall in love" - concebida quando ele ainda se integrava nos Slum Village) e injectou-lhes um novo aroma. Uma fragrância trescalada por uma orquestra, portanto, uma sensação única, nunca antes detectada em instrumentais de Dilla. O resultado final é surpreendente, distante do original, até porque sente-se a ausência da bateria, é verdade, mas revela sobretudo que o legado de James Dewitt Yancey a.k.a. Jay Dilla atravessa a barreira do Hip Hop, com toda a naturalidade.
No ano passado "Suite for Ma Dukes" foi transportado para palco, juntamente com a armada da Miguel Atwood-Ferguson Ensemble. Por entre breves aparições de Talib Kweli, Common, Illa J ou Dwele, a alma de Jay Dilla esteve sempre bem presente, ou não tivessem desfilado apenas temas de sua autoria, embora sempre com aquele fino recorte orquestral de Miguel Atwood-Ferguson.
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