Não vou fazer grande alarido com o artigo de Alberto Gonçalves «O ‘hip hop’ também mata», publicado no Diário de Notícias. Dissecá-lo, para além duma perda de tempo, seria dar demasiada importância a uma personagem pseudo-intelectual de que nunca ouvi falar.
Quando muita gente que se julga um portento de sapiência, pensando que pode escrever ou falar sobre tudo e mais alguma, se põe a tratar o tema Hip Hop claro que mete sempre os pés pelas mãos. Mas isso já todos nós estamos fartos de saber! É típico. Porquê andar a dar relevo a essa gente? É apenas mais um! Outros estarão, neste momento, a pôr-se na fila para verbalizar uma catrefada de disparates. Este não foi o primeiro nem há-de ser o último a espalhar-se quando a matéria é Hip Hop.
Mas será útil andar a azucrinar o homem por ter uma opinião, ainda que distorcida da realidade? Valerá a pena andar a gastar tempo a contar ao senhor a história do Hip Hop da frente para trás e de trás para a frente? Adiantará alguma coisa, fa-lo-á mudar a sua perspectiva? Eu julgo que não. Se ele fez tão errada e insultuosa observação ao Hip Hop é porque simplesmente não lhe interessou investigar o que é esta cultura nem terá ele qualquer interesse no Hip Hop. É deixar Alberto Gonçalves viver na sua feliz ignorância, pensando que é um doutor em tudo e mais alguma coisa e também no que se refere ao Hip Hop.
Ele questionou sobre quem no seu perfeito juízo daria emprego ao 50 Cent. O maior mérito que eu dou a Fifty Cent é a escolha dos produtores que o acompanham e a inteligência com que constrói refrões. Todavia, eu também posso questionar, a partir deste artigo de Alberto Gonçalves, quem – perante isso – pode dar emprego a um senhor que refere tantas obscenidades e desconhecimentos - se calhar por menos Mário Crespo foi impedido de publicar a sua crónica. Mas não vale a pena. Vivemos em Portugal. Gente do calibre de Alberto Gonçalves precisa de trabalhar em sítios prestigiantes e as cunhas têm de ser exercidas. Era de espantar se o senhor estivesse onde está em virtude duma cunha? Claro que não. Então se o próprio diz que ninguém daria emprego a 50 Cent... Será que lhe aconteceu o mesmo e ele lá se fez valer das cunhas? Vá lá que não se lembrou dos exemplos de Will Smith, LL Cool J, Queen Latifah, Mos Def, Krs-One, Defari, Ice-T, Ice Cube – coitados – pobres desempregados se não tivessem mais o que fazer senão rap.
Deixem o senhor no seu pedestal, mesmo que vos doa o pescoço! Deixem-no estar contente com o que escreveu. Permitam-lhe que ele se sinta como um miúdo que brinca pela primeira vez com os legos e, conseguindo sobrepor uma peça a outra, já se sinta um arquitecto de primeira água. Por mim, ele pode dizer ou escrever o que quiser sobre o Hip Hop que eu dou-lhe importância zero! Não lhe reconheço qualquer capacidade ou legitimidade para abordar o tema. A responsabilidade de tamanha baboseira que representa aquele artigo é exclusivamente dele. A nós basta-nos rir do ridículo por que está ele a passar. Não é preciso, sublinho, contar-lhe tudo sobre o que é o Hip Hop... Ele já demonstrou que não lhe interessa minimamente. Caso contrário, teria tido a preocupação de pesquisar. Soltemos gargalhadas ao ler o seu texto, não enveredemos pelo ódio como o que ele exibiu na redacção do seu texto. Tratemo-lo com o desprezo e a sobranceira que merece.
Só para concluir: o Hip Hop mata? Ok, é a opinião do senhor. O que me quer parecer é que há gente, particularmente jornalistas, com vontade de matar mas não conseguem, o tiro sai-lhes sempre pela culatra! O que fica e que interessa é que não será qualquer formiga (sem desrespeito por esses animais) com tiques de iluminada e de suma sabedoria a beliscar o Hip Hop. Aliás, não sei qual será o defeito dos secos e infrutíferos tiros de Alberto Gonçalves e de outros jornalistas que atentam contra o Hip Hop: será que nunca foram verdadeiros jornalistas ou já estarão mortos para a profissão? Hum, nem sei o que pense que se aplica a este caso. Talvez seja melhor eu retirar as minhas ilações sobre esta dúvida quando tiver mais tempo para gastar com gentalha da estirpe de Alberto Gonçalves, pode ser? Digam o que disserem, o Hip Hop não morrerá em Portugal nem em qualquer outra parte do mundo, meus caros. A inteligência essa é que está a ficar em vias de extinção em algumas redacções de jornais! Ooops, o que um gajo do Hip Hop escreveu! Que burro, que ridículo, pá!...
Quando muita gente que se julga um portento de sapiência, pensando que pode escrever ou falar sobre tudo e mais alguma, se põe a tratar o tema Hip Hop claro que mete sempre os pés pelas mãos. Mas isso já todos nós estamos fartos de saber! É típico. Porquê andar a dar relevo a essa gente? É apenas mais um! Outros estarão, neste momento, a pôr-se na fila para verbalizar uma catrefada de disparates. Este não foi o primeiro nem há-de ser o último a espalhar-se quando a matéria é Hip Hop.
Mas será útil andar a azucrinar o homem por ter uma opinião, ainda que distorcida da realidade? Valerá a pena andar a gastar tempo a contar ao senhor a história do Hip Hop da frente para trás e de trás para a frente? Adiantará alguma coisa, fa-lo-á mudar a sua perspectiva? Eu julgo que não. Se ele fez tão errada e insultuosa observação ao Hip Hop é porque simplesmente não lhe interessou investigar o que é esta cultura nem terá ele qualquer interesse no Hip Hop. É deixar Alberto Gonçalves viver na sua feliz ignorância, pensando que é um doutor em tudo e mais alguma coisa e também no que se refere ao Hip Hop.
Ele questionou sobre quem no seu perfeito juízo daria emprego ao 50 Cent. O maior mérito que eu dou a Fifty Cent é a escolha dos produtores que o acompanham e a inteligência com que constrói refrões. Todavia, eu também posso questionar, a partir deste artigo de Alberto Gonçalves, quem – perante isso – pode dar emprego a um senhor que refere tantas obscenidades e desconhecimentos - se calhar por menos Mário Crespo foi impedido de publicar a sua crónica. Mas não vale a pena. Vivemos em Portugal. Gente do calibre de Alberto Gonçalves precisa de trabalhar em sítios prestigiantes e as cunhas têm de ser exercidas. Era de espantar se o senhor estivesse onde está em virtude duma cunha? Claro que não. Então se o próprio diz que ninguém daria emprego a 50 Cent... Será que lhe aconteceu o mesmo e ele lá se fez valer das cunhas? Vá lá que não se lembrou dos exemplos de Will Smith, LL Cool J, Queen Latifah, Mos Def, Krs-One, Defari, Ice-T, Ice Cube – coitados – pobres desempregados se não tivessem mais o que fazer senão rap.
Deixem o senhor no seu pedestal, mesmo que vos doa o pescoço! Deixem-no estar contente com o que escreveu. Permitam-lhe que ele se sinta como um miúdo que brinca pela primeira vez com os legos e, conseguindo sobrepor uma peça a outra, já se sinta um arquitecto de primeira água. Por mim, ele pode dizer ou escrever o que quiser sobre o Hip Hop que eu dou-lhe importância zero! Não lhe reconheço qualquer capacidade ou legitimidade para abordar o tema. A responsabilidade de tamanha baboseira que representa aquele artigo é exclusivamente dele. A nós basta-nos rir do ridículo por que está ele a passar. Não é preciso, sublinho, contar-lhe tudo sobre o que é o Hip Hop... Ele já demonstrou que não lhe interessa minimamente. Caso contrário, teria tido a preocupação de pesquisar. Soltemos gargalhadas ao ler o seu texto, não enveredemos pelo ódio como o que ele exibiu na redacção do seu texto. Tratemo-lo com o desprezo e a sobranceira que merece.
Só para concluir: o Hip Hop mata? Ok, é a opinião do senhor. O que me quer parecer é que há gente, particularmente jornalistas, com vontade de matar mas não conseguem, o tiro sai-lhes sempre pela culatra! O que fica e que interessa é que não será qualquer formiga (sem desrespeito por esses animais) com tiques de iluminada e de suma sabedoria a beliscar o Hip Hop. Aliás, não sei qual será o defeito dos secos e infrutíferos tiros de Alberto Gonçalves e de outros jornalistas que atentam contra o Hip Hop: será que nunca foram verdadeiros jornalistas ou já estarão mortos para a profissão? Hum, nem sei o que pense que se aplica a este caso. Talvez seja melhor eu retirar as minhas ilações sobre esta dúvida quando tiver mais tempo para gastar com gentalha da estirpe de Alberto Gonçalves, pode ser? Digam o que disserem, o Hip Hop não morrerá em Portugal nem em qualquer outra parte do mundo, meus caros. A inteligência essa é que está a ficar em vias de extinção em algumas redacções de jornais! Ooops, o que um gajo do Hip Hop escreveu! Que burro, que ridículo, pá!...
O pior é que são estas mentes retrogadas que escrevem nas colunas dos principais jornais.
ResponderEliminarEpá que tristeza de texto. A sério que pensava que já não havia gente a pensar desta maneira sobre o Hip Hop...
ResponderEliminarÉ incrivelmente ridículo! Uma pessoa fica sem palavras. Parece feito mesmo para gozar e deitar abaixo.
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